quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Artesanato

Tardes noites sem pressa
A conversa que nos arremessa
Em diálogos artesanais
Assim como o amor que nos espera

Nos braços de um outrem
Quando quer e quando vem?

Assim vamos a esperar
E rindo, e nos angustiando
Chorando...
Mas felizes também

Nós sabemos que
Em qualquer lugar que ele esteja
O nosso beijo ainda terá gosto de cerejas
Frescas...

Assim, virtualmente
Em contos desesperados
Esperamos um ao outro para
Redesenhar a amizade
Colecionar decepções

Portanto e quanto
Sabes que é chegada a hora
De mostramos os retratos
Criar nosso movimento do "Amor Artesanal"

Eles de lá
E nós ?
Bem nós vamos pra lá também...

Claro, esperando a bebida entrar para verdades sairem.

Termos que só nós conhecemos


Para Leandro Caetano