quinta-feira, 9 de abril de 2009

As estrelas que compram seu brilho

Infelizmente conheço muito pouco ou com muita má vontade o que seja o gênero humano. Somente quando queremos evitá-los é quando a necessidade é fato mais evidente de tê-los por perto. Seja para pontuação de verdades, ou renovar mentiras. Aquilo que entendo por deficiência de virtude é a crucial característica e a mais prima de todo humano rídiculo, inconsequente. É um pecado de espírito lidar com gente assim. Não posso compactuar que todos pertencem a esta difamação que faço, mas quem a merece não menos entenderia. Porque pior do que anjos caídos são orgulhosamente desprovidos do que chamo de ironia. Ao menos que a mesma seja para atacar o próprio defeito e dar a ele a graciosidade de uma virtude.
Está muito difícil acreditar no ser humano. Isso implica em nos agregarmos também, mas com ressalvas. Como dizia Wilde "...alguns conseguem ver as estrelas". Igualmente "alguns" e só alguns bem poucos conseguem regalar-se de seu brilho.