terça-feira, 13 de abril de 2010

Assim, eu velava teu sono...




Escondidinho no banheiro, chorou de comoção intensa...A tal ponto de entender que naquela hora firmava-se mais uma vez as sentimentalidades da noite anterior. Não tinha como esconder que era de uma beleza ímpar, acordar numa manhã de domingo e tê-lo lá escondido entre o cobertor, mas descoberto para o que me fez feliz... Todo o mundo se curvou por instantes ao sorriso discreto e infantil que ele tem. Eu então, fazia deste muso, a inspiração que a tanto antes esperei, e agora se estende sobre pernas aquecidas junto as minhas, num desejo infindável de que aquele instante fosse a eternidade. Ainda que o fosse, quando se ama alguém tem coisas que não se explica pela dimensão, mas esteja certo que quando toco nos relevos do teu corpo faz sentido enorme conhecer geografia, e pra este caso a melhor de todas. E os mesmos olhos, de discreto verde provoca extravagâncias...Que termina em chorinhos contidos pra não me ver chorar também. Assim, encerro mais uma vez sem saber descrever o amor. Quando se o tem é quando tem-se a necessidade de escrever um novo dicionário, o qual encontro as respostas quando dormindo, você suspira pra mim.




Para mon petit-ami...De novo!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quando durmo nos braços do Orfeu...


...tenho os olhos fechados encobertos pelo teu-meu calor.

Velo seu olhar oculto manhã afora

Fazendo de meus dedos, andarilhos desbravadores de teu corpo alvo

Alvo tanto que brilha.

Olha mais...meus dedos caminham por tuas curvas


E Orfeu dorme. Eu estou em seus braços

Coberto com o a alegria de quem está no paraíso

E quando acordar renovo tais emoções

Quando pela matutina me oferece teu sorriso como alimento.


Sentado na cama contemplo o silêncio

de ter um deus deitado em brancos lençóis

quando mesmo de dia me ama

quando na noite teus lábios derramam


O segredo da divindade...

que mora no coração

daquele quem por ele se enamora.
Para mon petit-ami Rodrigo