Toda vez que reescrevo a solidão,
Corrijo letras tortas da caligrafia do coração.
Assassino dizeres tantos
e mostro o quão cruel pode ser um traço.
Te pergunto:
"- Há um amor que te valha meu abraço?
Existe o prédio da forma, portanto?"
Formando... Formou o que se forma.
Formol
Reformas... da porta pra fora:
Você me devora;
Eu te assino. Assassino por hora!
Edifícil, projeto céu. Arranha, afunda e mora.
"- Por favor, a sua forma: me deforma."
Garagem a fora sou vitro.
Sem mata, desmata...
Desforma.
Gadiego Cieser e Leandro Caetano
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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Um comentário:
A ambiguidade vista nesses versos é impressionante.
Quanto conteúdo...
Cada frase mostra e esconde vários fatos e sentimentos. Isso é Arte!!
Continuem a escrever juntos, Gadiego e Leandro. É um prazer ler e reler esses textos.
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