O amor. Assunto leve, levante
Com aromas de ameixas no corpo
Formo e reformo as palavras
De um pensamento complexo
E ao mesmo tempo ordinário:
O verbo amar.
Se fosse definir o amor
diria que eram as horas de compreensão
Dispensadas aos meus dissabores
Transformando-os em amores. Com amoras.
De certo caminham as horas
os dias, os passos e realinhos
Refazer esses passos
Novos redemoinhos
Do estouro à paciência
percebo a eminência
poética e lisonjeira
De que flores de laranjeira
Haverão de me contemplar
Em ocasião oportuna
O tal baú
Onde tem escrito o que é o amor
Para quem filosofa sobre o amor, Antônio
domingo, 8 de julho de 2012
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Um comentário:
É, se não for o amor expressado mesmo na paciência não haveria "horas de compreensão dispensadas aos (...) dissabores".
Faz tempo que não comento, mas como recebo mesmo por e-mail e no painel do blogger, sempre leio sua poesia, que deixa de ser "suas poesias" (de quem escreve umas letras jogadas) para ser "sua poesia" (de quem já é digno de ter uma obra, um estilo e o que se segue é continuação, no mesmo enredo ou a partir dos traseiros desfechos).
Abraços!
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