Olhos lacrimenjantes
Manhã cerrada com a navalha de verdades
Era para me lastimar mesmo aquelas palavras?
Não tem recorte modesto
Quando vejo que do amor ao asco é um segundo
Um segundo pra mudar
Um dia inteiro de vãs expectativas
E o café desceu amargo
Mais que o usual
e olhava no espelho e pensava: poderia ir mais além?
Enfiou as mãos dentro do espelho
Tocou na propria face e se deu carinho
E sorriu mais uma vez.
Saiu e foi para a janela
Ver o sol desta era, de gente medrosa e doente
O mundo movimentava conforme seu atraso
Mas eu aponto o lápis e viro a página
Ainda sem tempo para escrever...
Sem o tempo para reescrever
Mas com o tempo de ver
Que do lado de lá, tem as flores cintilantes que me abrem as portas para o amanhã. Com um pouco mais de glória.
sábado, 23 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Paredes de vidro
Eu gritava
Debatia contra as paredes de vidro.
Perdi o senso, a noção das palavras
Perdi o juizo e a razão de mim para mim mesmo
Eram transparentes, mas de que adiatavam?
Se me calavam e não me respondiam...
Nem se quer se trincavam para o meu desespero
Depois de cortar meu dedo, percebi que havia uma fratura
E que o vidro, é a única coisa que te emudece, corta e até mata, sem perder sua única e grande virtude: a transparência.
Debatia contra as paredes de vidro.
Perdi o senso, a noção das palavras
Perdi o juizo e a razão de mim para mim mesmo
Eram transparentes, mas de que adiatavam?
Se me calavam e não me respondiam...
Nem se quer se trincavam para o meu desespero
Depois de cortar meu dedo, percebi que havia uma fratura
E que o vidro, é a única coisa que te emudece, corta e até mata, sem perder sua única e grande virtude: a transparência.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Estácio Holly Estácio
Se alguém quer matar-me de amor
que me mate no estácio
bem no compasso
bem junto ao compasso
do pacista da escola de samba
do largo do estácio
Estácio acalma o sentido
dos erros que faço
trago, não traço
faço, não caço
o amor da morena maldita
domingo no espaço
Fico manso e amanso a dor
hollyday é um dia de paz
solto o ódio, mato o amor
hollyday eu já não peço mais
Composição: Luiz Melodia
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