Eu gritava
Debatia contra as paredes de vidro.
Perdi o senso, a noção das palavras
Perdi o juizo e a razão de mim para mim mesmo
Eram transparentes, mas de que adiatavam?
Se me calavam e não me respondiam...
Nem se quer se trincavam para o meu desespero
Depois de cortar meu dedo, percebi que havia uma fratura
E que o vidro, é a única coisa que te emudece, corta e até mata, sem perder sua única e grande virtude: a transparência.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
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