quinta-feira, 11 de julho de 2013

Veredas

No mundo existem várias opções de amor. E somente duas formas de tê-lo: ou ele acontece, ou você escolhe. Era uma regra. Mas o que dizer quando alguém milita uma forma de amar com você? Nos espaços da rua, nas multidões, no cinema, nas manhãs burocráticas. Algumas pessoas tem essa capacidade de desenhar as paisagens da minha imaginação mas nem todos permanecem. Mas e se permanece? Não seriam minhas imagens transformando-se em falésias ou relevos de felicidade? Depois de muito tentar você descobre que são planícies. Tão vitais quanto oxigênio, hidrogênio em ligações que não são nem iônicas, nem covalentes, mas platônicas.Apesar dessas reações, dessa alquimia só posso vê-lo assim como vejo a mim mesmo. De outras tantas formas vou educando a cabeça para amar sem conceber. Porque assim prevalece, sempre branco, sempre alvo, sempre inocente, adolescente romântico incorrigível. Minha química que não alcança suas veredas. Em águas tão profundas, vamos navegando raso. Para o barco não virar.


Para Ademir

Um comentário:

Unknown disse...

Só para constar, caro amigo... nunca deixo de ler seus escritos! Grato por partilhar! Abraços...