quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Assim que saia da alcova

Nas primeiras horas eram coisas tão admiráveis de ouvir, como sendo a profecia dos pedidos silenciosos feitos no quarto naqueles dias de angústias cortantes ao coração. Depois, uma tarde enaltecida da vontade, da alegria, daquela conforme se tem quando se espera por alguém. Na noite e ainda pela madrugada o som do violão estremece dentro do meu ouvido até chegar na razão, onde em grande desacordo com as coisas da alma converte as memórias em fisgadinhas de dor para no dia seguinte reaprender a educar as coisas das ilusões. O que couber numa fração de hora é ali que repousa a espera, do que é prometido aos teus encontros, aos teus sabores...Reservas estas que habitam ainda no futuro. Portanto aqueles que muito rápido foram na fonte a fim de saciarem suas sedes, cuidado! Vigiai o entendimento para os dias em que acalentarás os fulgores dos teus ensejos. Noite estranha....que não entendo.

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