sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Apatia

É uma estranheza reconhecer o amor, chegando para as pessoas a sua volta. É muito grande, transformador. É sobretudo silencioso. Não cabe em duzentas palavras para descrição.
O que eu acredito alguns não saberem é que é de má polidez tocar nesse assunto quando um outro alguém na angústia da espera tem que ouvir dizer que "pra tudo tem seu tempo". O amor é dessas coisas que são atemporais, desconhecem esse limite matemático. Muita grosseria e de extrema facilidade falar de amor quando a alma está reconfortada de carinho, de coisinhas das minúscula felicidade. A paciência é uma virtude universal onde cabe o amor de igual grandeza... Mas esse que falo... esse é daquele que mesmo os mais incrédulos têm medo de estarem isentos dele. Quando se quer demais, é quando se menos tem? Onde cabe a paciência nessas considerações?
Já tenho apatia de escrever sobre esses assuntos...emaranhados com outras apatias que me levarão a perda da escrita...
Cumpro uma obrigação de letrar minhas agonias... sem saber a quem amar.

Um comentário:

João Damasio disse...

Realize uma abstração e comece pelo amor (ágape), o amor do compromisso. E perceba que você se ama, que se adora.
O amor enquanto sentimento é dissimulado por causa das energias que todos trocamos diariamente.
O amor enquanto ação é caridade, mas necessitamos do sentimento e da afetividade. O ser Humano é assim... só vai compreender o que é amor depois de aprender a amar.

Me bagunço todo dia com indagações parecidas com as suas.

Fazia um tempinho que não vinha ler seus posts.

Abraços, JD.