terça-feira, 13 de abril de 2010

Assim, eu velava teu sono...




Escondidinho no banheiro, chorou de comoção intensa...A tal ponto de entender que naquela hora firmava-se mais uma vez as sentimentalidades da noite anterior. Não tinha como esconder que era de uma beleza ímpar, acordar numa manhã de domingo e tê-lo lá escondido entre o cobertor, mas descoberto para o que me fez feliz... Todo o mundo se curvou por instantes ao sorriso discreto e infantil que ele tem. Eu então, fazia deste muso, a inspiração que a tanto antes esperei, e agora se estende sobre pernas aquecidas junto as minhas, num desejo infindável de que aquele instante fosse a eternidade. Ainda que o fosse, quando se ama alguém tem coisas que não se explica pela dimensão, mas esteja certo que quando toco nos relevos do teu corpo faz sentido enorme conhecer geografia, e pra este caso a melhor de todas. E os mesmos olhos, de discreto verde provoca extravagâncias...Que termina em chorinhos contidos pra não me ver chorar também. Assim, encerro mais uma vez sem saber descrever o amor. Quando se o tem é quando tem-se a necessidade de escrever um novo dicionário, o qual encontro as respostas quando dormindo, você suspira pra mim.




Para mon petit-ami...De novo!

Um comentário:

A. T. disse...

Como sempre seus textos demonstram sua habilidade com as palavras. Deixando por vezes escapar até experiências aparentemente próprias. Parabéns pelo texto.

Abraços.