terça-feira, 20 de maio de 2008

Kaly, me espere na esquina



Ele vivia me dizendo coisas belíssimas, e ainda diz. Quando me escrevia minha imaginação ganhava dimensões que hoje percebo inviáveis. Mas como se fosse uma espécie de desejo para a infinitude dedicava horas dos meus escritos diários para contemplá-lo a meu modo, descrevendo que coisa bonita era encontrar com ele todas as manhãs contrastando com suas mechas ruivas tão rebeldes quanto ele. Mas o tempo passou e está passando para nós. A idade está mastigando nossa juventude. E segundo me consta estamos mais tempo distantes do que sorrindo juntos. É injustiça sem precedentes. Poderia ser diferente, se eu pudesse correr ao telefone e te discar e dizer: "Kaly, na esquina eu te espero". E um novo abraço, velhas histórias daria a mim um dia mais digo de ti amigo.




Para Bruno

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia caro amigo,
Estou passando para marcar presença...
As suas palavras são de uma grande leveza! Continue assim... apaixonado sempre...
Parabéns antecipados