quarta-feira, 14 de maio de 2008

Solidão


Quando eu narro a solidão, não é um estar sozinho vulgar como muitas pessoas fazem apologias. É uma solidão cotidiana, das mais horrorosas que eu já vi.
É como se o mundo fosse mudo. A solidão é fria como as salas que eu frequento. As pessoas que estão nelas também não são diferentes. As vezes me pergunto: o que estas pessoas gostam de ouvir? Como é o quarto onde elas dormem? Quais os sonhos que elas têm? São felizes ou condenadas a serem felizes?
Que momento triste é esse da vida, e por que ele tinha que aparecer bem no melhor da minha juventude? Tinha que ser agora?
Obrigo-me a ouvir Balada para Giorgio Armani, porque é esta canção que imortaliza minha época

Fonte da Imagem: http://cache01.stormap.sapo.pt/fotostore02/fotos//28/80/7d/16557_00024y9f.jpg

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