sábado, 17 de janeiro de 2009

Não apague meu nome da areia

Luto o quanto posso, seja do meu jeito burro e incoerente pelo amor, seja com palavras escolhidas a dedo para te ofertar. Não adianta o que desejas apagar. Claro que a mim me faz falta, porque teu coração revela algo que me desfalece todos os sentidos. Faz-me ter medo. O medo do fim. Já disse do horror que tenho do fim e o seu trabalho. Amor: palavra única que te define em tudo que é meu e faço referência a ti. Não sei. Tenho dores de cabeça agora, sozinho na madrugada, escrevendo em horas que você me fazia compania. Essa noite em que o vento toca meu rosto, me sinto solitário, num primeiro abandono sem uma palavra de grande carinho já que amor por si só, a ti já não basta. A mim já bastava. Porque amor de tão curta é a palavra não comporta sua grandeza e é rústica e tão pequena para que possamos descobrir a singeleza que é vivê-la. Minha inspiração foi dormir. Eu vou também, de coração ferido, de alma ferida, de tudo ferido, lutando para mim mesmo crer que as marcas que ficam um dia se arranjam, fecham as dores. Mas as cicatrizes ficam. Tão fiéis quanto teu nome na areia

2 comentários:

A rede de educação ambiental de goias disse...

Oi Gady,
Fico feliz com seu surto de criatividade, rs... com seus textos e tudo o mais, embora os últimos, eu percebi - um pouco acídos, rs... Mas que trazem a cara e o tom, do quanto é profundo tudo o que vc escreve.
Do seu fã e sempre admirador,
Diogo Damasceno.

João Damasio disse...

Intaum, com certeza tem a marca Gadiego Cieser nisso tudo.
É fato que seus escritos, agora, como o Diogo disse, um tanto, ácidos. Também tristes... falam sobre amor.
E concordo q a palavra pe pequena pra tanta significação.

Como diz minha ídolo maioritária, Priscilla Novaes Leone (Pitty): Pra compor (escrever) bem e real, é preciso sofrer.

Concordo com isso. Quem não sofre, mesmo que seja um sofrimento do quanto é possível existir alegria, o sofrimento no seu eu lírico... não escreve bem... pois só vai escrever... tinha um barquinho na lagoa, tinha um barquinho na lagoa - pura Bossa Velha.

De mais um fã que retorna a ser seguidor assíduo dessa sua página,
João Damasio.